O Ministério da Educação conseguiu na Justiça a suspensão da liminar que
derrubava as novas regras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies),
como o teto de 6,4% para reajuste das mensalidades dos cursos
financiados; o repasse às instituições em oito vezes em vez de 12, este
ano; e a nota mínima de 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem) como um dos critérios para os novos contratos. A decisão foi
tomada pelodesembargador federal Cândido Ribeiro, do Tribunal Regional
Federal da 1ª Região (TRF-1). Com isso, o Fies volta a ter a 'trava' de
reajuste das mensalidades.
Segundo a decisão da Justiça, a redução do número de parcelas vai
representar uma economia de R$ 4,2 bilhões aos cofres públicos.
Na argumentação, o governo destaca que "o custo para o Programa seria da ordem
de R$ 150 milhões para cada acréscimo percentual de 1% (um por cento)
de reajuste adicional, com reflexos para os próximos três anos estimados
em R$ 450 milhões, tendo em conta que os contratos de financiamento do
Fies têm, em média, 4 anos de duração".
A liminar tinha sido concedida pela 7ª Vara Cível da Justiça Federal de
Brasília no dia 9 e determinava que o Fundo Nacional de Desenvolvimento
da Educação (FNDE) deveria "providenciar o regular funcionamento do
sistema sem as travas de valores mínimos e máximos".
quarta-feira, março 25, 2015
Assinar:
Postagens (Atom)